Nos dois últimos dias do I Workshop Internacional INCT Carne – Produção e Qualidade da Carne: Perspectiva e Inovação, realizado de 8 a 10 de outubro, no Wish Hotel da Bahia, pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia da Cadeia Produtiva da Carne (INCT-Carne), um público de cerca de 120 pessoas esteve presente nas palestras e mini cursos. As equipes de pesquisadores também se reuniram para o fechamento dos trabalhos e planejamento estratégico, com apresentações de todas as equipes. O stand dos Conselhos CFMV e CRMV-BA, patrocinadores do evento, disponibilizou folhetos informativos e legislação para zootecnistas no balcão de atendimento.

O conjunto de palestras ministradas durante o evento apresentou as principais tecnologias para aumentar a saúde do rebanho e a qualidade da carne, com exemplos de boas práticas no Brasil e no exterior, e traçando um panorama do mercado de carnes bovina, caprina e ovina no Brasil. Foram apresentados resultados de pesquisas em vários países, voltadas para melhorias na produtividade e no manejo, novas soluções para a nutrição, tendências e perspectivas para o consumo de carne e o perfil do novo consumidor. Também foi possível conhecer resultados de pesquisas internacionais que utilizam as novas tecnologias para otimizar a classificação e tipificação de carcaças, além de novas soluções tecnológicas e principais desafios para a nutrição de ruminantes e para a produção de carne bovina.

O presidente do CRMV-BA, Altair Santana, salientou a importância do evento e das pesquisas para a Bahia. “Estamos inseridos nesse mundo em que de um lado vive a excelência dos números de produtividade e da produção de carnes de alto nível tecnológico, com práticas sustentáveis e de respeito ao meio ambiente. E do outro lado, ainda temos práticas medievais, como o abate clandestino e a derrubada de florestas, que agridem o meio ambiente, nosso maior bem, nosso patrimônio, e colocam em risco a saúde pública”, afirmou.

De acordo com o professor Dr. Ronaldo Lopes Oliveira, coordenador geral do INCT-Carne, o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia da Cadeia Produtiva da Carne é um grande programa de pesquisas em rede, iniciado com os Institutos do Milênio, passando a ser uma rede de redes financiada pelo CNPq. “Quem quer ver o avanço da ciência e da pesquisa com resultados para a sociedade, quer ver mais institutos de ciência e tecnologia financiados. Chega um momento em que trabalhar em rede, cooperando com outros grupos e instituições é a melhor fórmula em vez de iniciativas isoladas”, contou. O INCT tem 9 instituições no Brasil e cooperações internacionais com 4 instituições na Espanha e nos Estados Unidos.

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